República de Moçambique
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30 anos apos morte samoraPara o Presidente da República (PR), Filipe Jacinto Nyusi, a dor pela morte do fundador e primeiro estadista moçambicano, Samora Machel, a 19 de Outubro de 1986, vítima do despenhamento do avião presidencial quando voltava da Zâmbia, em mais uma missão de Paz, na região, agudiza-se pelo facto de a verdade nunca ter sido esclarecida.


Às famílias enlutadas, o Presidente Nysui apelou a justiça sobre a morte de Samora Machel, afirmando que ˝a justiça ainda tem de ser feita, um direito que vos assiste como parentes dos máriteres de Mbuzini, e assiste também a todo o povo moçambicano˝, disse o PR.
Em nome do Governo, o Chefe de Estado manifestou a solidadriede e profunda gratidão pela forma serena e tranquila como que as famílias da Tragédia de Mbuzni têm vivido a irreparável saudade.

Filipe Nyusi disse ter notado que o povo moçambicano tem-se mostrado capaz de prosseguir com a obra de Samora Machel. ˝No passado recente fomos capazes de colocar um ponto final a um ciclo de guerras, confrotações violentas. Fomos capazes de abrir um novo capítulo de harmonia e concórdia no nosso país˝, afirmou o PR.

Segundo Presidente Nyusi, Moçambique vive um clima de reforço contínuo da democracia real. ˝Estamos certos que os passos já dados são um motivo de orgulho como moçambicanos. Essa paz pela qual Samora lutou está novamente a ser ameaçada pela Renamo˝, repudiou o Chefe de Estado.

A seguir, o PR disse que o povo encoraja a reconciliação, que antes foi capaz de usufruir, e a conquista da paz será uma vitória que não terá dono, porque vai pertencer a todos os moçambicanos. Aproveitando a oportunidade apelou à Renamo que como antes, não há barreira intransponível, quando acima de tudo se coloca o interesse da nação moçambicana.

˝Nenhuma causa pode ser justa se rouba e sacrifica o interesse do povo˝, disse o Presidente Filipe Nyusi, explicando que a paz é a herança que Samora deu a uma sociedade tão generosa, como um dos valores consagrados em Moçambique.

“Samora Machel continua vivo e solidário para lutar pelos excluídos, os que sofrem. Ele combateu para que não houvesse menorias e discriminação de qualquer tipo na nossa sociedade˝, sublinhou o PR.

Por fim, avaliou de forma positiva as celebrações sobre a vida e obra de Samora Machel em todo o país, sob o lema é Trinta anos de Mbuzni celembrando a vida e obra de Samora Machel